O Ministério do Trabalho autuou a BYD por manter 163 trabalhadores chineses em condições análogas à escravidão em uma obra de construção de sua unidade fabril em Camaçari, na Bahia.
Os auditores identificaram condições degradantes no local.
Em um dos alojamentos, havia apenas um banheiro disponível para 31 pessoas. A água consumida era retirada diretamente da torneira, sem qualquer tipo de tratamento.
Também foi constatado que os trabalhadores eram submetidos a jornadas de trabalho exaustivas de, no mínimo, 10 horas diárias, sem a concessão regular de folgas. Um trabalhador acidentado relatou estar há 25 dias sem descanso.
Durante as investigações se constatou também que os trabalhadores submetidos às condições degradantes integram um grupo ainda maior, de 471 chineses que foram trazidos de forma irregular ao Brasil.