Uma mulher de 20 anos, identificada como Emily Gabriely da Silva Viera Martins, foi presa na última terça-feira (24), em João Pessoa, na Paraíba, suspeita de matar e decapitar dois jovens, de 16 e 24 anos, após encontrar figurinhas de uma facção criminosa rival no celular deles. As informações são do g1.
Os corpos de Renan Douglas e Wendel de Caldas foram encontrados decapitados, com as mãos amarradas e enterrados em uma cova rasa, no dia 9 de julho. Na época, eles passaram cinco dias desaparecidos e foram vistos pela última vez ao comparecerem a uma sucata para comprar paletes.
Segundo Diego Garcia, da Polícia Civil da Paraíba, a mulher teria abordado os dois jovens e feito um interrogatório para saber de onde eles seriam. Nisso, ela verificou o celular deles e, ao encontrar o material de uma facção rival ao Comando Vermelho, a qual ela faz parte, decidiu executá-los.
Outras duas pessoas teriam ajudado a amarrar Renan e Wendel. Eles foram esfaqueados, degolados e enterrados em uma cova rasa que, segundo o delegado, Emily Gabriely teria mandado as vítimas cavarem.
Na delegacia, a polícia constatou que a mulher já foi autuada por tráfico de drogas, diversos assaltos e porte ilegal de armas.
Conforme as investigações, ela tem ligação com uma facção do Rio de Janeiro que atua na cidade e disse sentir “prazer em matar”. Antes de ser presa, Emily atuava como pistoleira da facção. Além disso, revelou que usava roupas militares para realizar assaltos e distribuição de drogas.
A suspeita já foi atleta de karatê e chegou a fazer seletiva para a Seleção Brasileira de Karatê, representando a Paraíba em diversos campeonatos. Segundo ela, viajou para o Rio de Janeiro para aprender táticas com o grupo da facção e ganhou confiança com os chefões da organização.