O empresário Rafael Renard Gineste, um dos presos na megaoperação contra o PCC na quinta-feira, tentou fugir de lancha após a ação ser deflagrada.
Imagem mostra suspeito sendo rendido por policiais federais. “Joga fora o celular. Polícia Federal!”, grita um dos agentes, mostra o vídeo divulgado pelo Fantástico neste domingo (31).
Ele foi preso em Bombinhas, no litoral norte de Santa Catarina. Policiais foram até a cidade após o empresário não ser encontrado em um condomínio de luxo em Curitiba (PR). Uma mulher também foi presa com o suspeito.
Rafael é sócio-administrador a F2 Holding Investimentos, no Paraná. Além dele, também foram presos: João Chaves Melchior, ex-policial civil; Ítalo Belon Neto, empresário do setor de combustíveis envolvido com sonegação de impostos desde 2001; Rafael Bronzatti Belon, dono da empresa de serviços financeiros Tycoon Technology e do banco digital Zeit Bank; Gerson Lemes; Thiago Augusto de Carvalho Ramos, empresário do setor de combustíveis de Curitiba.
Daniel Dias Lopes, considerado “pessoa chave” no esquema por ter ligação com distribuidoras de combustíveis do Mohamad;
Miriam Favero Lopes, esposa de Daniel e sócia de empresas ligadas às fraudes;
Felipe Renan Jacobs, empresário do setor de combustíveis;
Renato Renard Gineste, empresário do setor de combustíveis;
Rodrigo Renard Gineste, dono de varejista de roupas;
Celso Leite Soares, dono de empresa que cultiva cana-de-açúcar, no interior de São Paulo
ENTENDA A MEGAOPERAÇÃO
Batizada de “Carbono Oculto”, a operação é considerada a maior da história feita contra o crime organizado no país. Ao todo, uma força-tarefa composta por 1.400 agentes da Polícia Federal, da Receita Federal e do MP-SP (Ministério Público de São Paulo) cumpriu 200 mandados de busca e apreensão contra 350 alvos em dez Estados do País.
A megaoperação investiga um esquema criminoso bilionário no setor de combustíveis, comandado pelo Primeiro Comando da Capital (PCC). As investigações apontam sonegações de até R$ 7,6 bilhões em impostos federais, estaduais e municipais A Receita Federal afirma que algumas empresas envolvidas no esquema movimentaram R$ 52