Foto: Divulgação Embasa
O município de Jequié, está recebendo um conjunto de obras de saneamento básico orçadas em R$ 130,4 milhões, executadas pela Embasa desde o segundo semestre de 2024. Os recursos, provenientes do CEF/FGTS, PAC/OGU e da própria empresa, contemplam a ampliação dos sistemas de esgotamento sanitário e de abastecimento de água, com conclusão prevista para o segundo semestre de 2026.
“Na sede municipal, a Embasa já atingiu as metas de atendimento de esgotamento sanitário e de abastecimento de água tratada determinadas pelo marco legal do saneamento. Mas o município tem áreas rurais próximas da sede que estão se urbanizando e em perspectiva de crescimento. Então, os investimentos atuais e futuros realizados pela empresa visam dar conta desse aumento de demanda esperado”, explica o gerente regional Gabriel Ramos”.
Na área de esgoto, estão sendo implantados 8,3 km de rede coletora, além de 3 km de tubulações para transporte de efluentes por gravidade e bombeamento. Também estão em andamento obras de ampliação em duas estações de bombeamento e na estação de tratamento, que terá capacidade elevada de 320 para 448 litros por segundo. Segundo a Embasa, o investimento de R$ 76,6 milhões beneficiará 2.485 moradores e permitirá a execução de ligações intradomiciliares em 210 residências de áreas vulneráveis.
No abastecimento de água, a primeira etapa da expansão do sistema soma R$ 53,8 milhões e busca garantir o fornecimento para a população atual e para os próximos 30 anos. Entre as intervenções estão a construção de reservatórios em Criciúma, Jardim Tropical e Algaroba, além de novas estações de bombeamento e sistemas de tratamento de lodo. Já foram concluídas adutoras em bairros como Jardim Tropical, Algaroba e São Judas Tadeu, e parte das redes distribuidoras em áreas como Cruzeiro e Mandacaru.
De acordo com o gerente regional da Embasa, Gabriel Ramos, os investimentos acompanham o crescimento urbano de áreas próximas à sede municipal. O engenheiro Newton Cotrim, responsável pela obra, informou que quase metade do cronograma já foi executado. A infraestrutura prevista inclui 15,1 km de adutoras, 31,2 km de redes distribuidoras, quatro estações elevatórias e oito reservatórios, com capacidades que variam de 200 m³ a 2.500 m³, além de melhorias nas estações de tratamento de Criciúma e da Pedra.