Uma megaoperação da Polícia Civil resultou no cumprimento de 33 mandados de prisão na manhã desta quinta-feira, 23, em diversas cidades do interior da Bahia. O que chamou a atenção foi o número de ordens judiciais cumpridas dentro do sistema prisional da Bahia, ao todo, até o momento, são 20 só nas unidades do estado. As outras sete pessoas foram presas em cidades da Bahia.
De acordo com apurações do Portal A TARDE, entre os alvos da Operação Premium Mandatum, está Franquilin da Silva, vulgo Ureia. Além de ser apontado como uma das ‘cabeças’ da facção criminosa Comando Vermelho (CV), foi após a prisão, em 2021, na cidade de Campo Formoso, que as investigações tiveram início.
Uma megaoperação da Polícia Civil resultou no cumprimento de 33 mandados de prisão na manhã desta quinta-feira, 23, em diversas cidades do interior da Bahia. O que chamou a atenção foi o número de ordens judiciais cumpridas dentro do sistema prisional da Bahia, ao todo, até o momento, são 20 só nas unidades do estado. As outras sete pessoas foram presas em cidades da Bahia.
De acordo com apurações do Portal A TARDE, entre os alvos da Operação Premium Mandatum, está Franquilin da Silva, vulgo Ureia. Além de ser apontado como uma das ‘cabeças’ da facção criminosa Comando Vermelho (CV), foi após a prisão, em 2021, na cidade de Campo Formoso, que as investigações tiveram início.
“Essa investigação começou com prisão de uma pessoa na Coordenadoria do Senhor do Bonfim, onde a análise de todo material apreendido dava conta de que não se tratava de uma mera pessoa presa por crime banal. O material apreendido e analisado deu conta de que a pessoa tinha uma forte liderança, um forte cargo nessa organização criminosa. Cada vez que as investigações avançavam, aumentava o número de pessoas envolvidas”, explicou a diretora do Depin, delegada Rogéria Araújo.
Segundo uma fonte ligada à polícia, Ureia ocupava função importante na cadeia hierárquica da organização criminosa, ordenando ações, inclusive execuções de rivais, mesmo de dentro do sistema prisional, em Juazeiro. Ele costumava se comunicar e enviar as ordens por meios de ligações. Além de manter contato externo, o detento ainda mantinha fortes ligações com outras unidades prisionais e outras organizações criminosas.
“Uma organização que atuava em vários pontos no interior da Bahia, envolvido com o tráfico forte de drogas. Determinando de dentro do sistema de prisional a execução de pessoas fora do sistema prisional”, continuou a delegada.
Dezenas de celulares já foram apreendidos no Conjunto Penal de Teixeira de Freitas. Os aparelhos eram usados por internos para ordenar crimes praticados fora do sistema prisional. Mandados de busca e apreensão também foram cumpridos em presídios das cidades de Juazeiro, Paulo Afonso, Vitória da Conquista e Brumado.
“Uma organização que atuava em vários pontos no interior da Bahia, envolvido com o tráfico forte de drogas. Determinando de dentro do sistema de prisional a execução de pessoas fora do sistema prisional”, continuou a delegada.
