Desde que o primeiro caso de febre oropouche surgiu na Bahia, em março de 2024, outros municípios também registraram a doença. Atualmente são 691 casos confirmados, um óbito e uma morte suspeita no estado. No total, 48 cidades tem ou tiveram moradores doentes. Os baianos estão liderando a lista de infectados do país. Nesta segunda-feira (17), foi realizado o 1º Simpósio sobre a febre do oropouche na Bahia, no Gran Hotel Stella Maris, em Salvador.
A febre oropouche tem sintomas parecidos com os da dengue e da chikungunya, como dor de cabeça, dor muscular, dor nas articulações, náusea e diarreia. Ela é provocada por um arbovírus que é transmitido através da picada de mosquitos. A única forma de identificar a doença é através de exame clínico, epidemiológico e laboratorial. Não existe tratamento específico, a recomendação é fazer repouso e cuidar dos sintomas.
Antes de março de 2024, não havia nenhum registro de oropouche no estado. Quando o paciente procurou uma unidade de saúde com sintomas de gripe, os médicos tentaram identificar a doença, mas os exames deram negativo para dengue, zika e chikungunya. Os especialistas resolveram fazer o teste para febre oropuche e confirmaram o diagnóstico. O homem tinha retornado de uma viagem ao Norte do país dias antes de manifestar os sintomas.
