O Bahia atropelou o Jacuipense e está na grande final do Campeonato Baiano, onde vai enfrentar o Vitória em mais um clássico Ba-Vi, nos dias 16 (Casa de Apostas Arena Fonte Nova) e 23 de março (Barradão). O desempenho da equipe foi analisado pelo técnico Rogério Ceni, que após o jogo realizado no Jóia da Princesa, neste domingo (9), destacou a continuidade do estilo de jogo.

“Diferente do último, mas não do penúltimo, dominamos o jogo também em casa. Quero elogiar o gramado hoje aqui. É um bom gramado e faltaram só eles molharem. O Jacuipense pediu para não molharem e eles atenderam ao pedido. O Bahia jogou como vem jogando quase todos os jogos – com exceção feita ao último jogo, onde não conseguiu criar porque não conseguiu rodar a bola com velocidade”, afirmou.
Questionado sobre a participação de Erick Pulga, o treinador destacou a importância do jogador na equipe, que vem tendo o maior número de minutagem entre os atletas, além de uma sequência de três jogos consecutivos como titular.

“Ele ajuda muito a gente, é muito profissional e muito bom menino. Calado, mais tímido, mas quando tem essa chance do um contra um, arrisca e tem personalidade. Ele está fazendo exatamente o que fazia no Ceará. Não sentiu a troca de vir pro Bahia e vem ajudando. Logicamente é um trabalho cansativo [sequência de jogos] e nós temos ele e o Ademir para fazer as funções do lado. O Kayky não gosta tanto de jogar com o pé na linha como os dois jogam, e mais uma vez eles foram importantes. Fez um belo primeiro tempo e no segundo caiu um pouquinho, normal. As primeiras grandes jogadas saíram nas combinações do Juba com Pulga”, comentou Rogério.
Comparando a contundência e o desempenho da equipe nos dois jogos da semifinal, o técnico ressaltou que a principal diferença foi a eficiência na finalização.

“A bola entrou mais vezes. Tanto na jornada quanto na outra, mas normalmente a gente analisa pelo resultado. Quando você tem dez oportunidades de gol e faz um é uma análise e quando você tem as mesmas dez e faz cinco, você tem outro viés analítico. Os dois jogos foram muito parecidos. Hoje nós usamos um pouquinho mais de força. Tivemos que arriscar um pouquinho duas ou três peças a mais do que foi no primeiro jogo. O importante é que hoje nós fizemos boas trocas. Isso serve para a gente entender que é um elenco contratado a um custo alto e temos que usar esses jogadores para darem resposta no campo, ganhar confiança e fazer com que o torcedor confie neles cada vez mais”, concluiu.
Rogério Ceni agora terá três dias com foco total na decisão contra o Boston River (URU), nesta quinta-feira (13), às 21h30, na Casa de Apostas Arena Fonte Nova, pela volta da terceira fase da Pré-Libertadores. Após o empate sem gols no Uruguai, um triunfo garante o Esquadrão na tão sonhada fase de grupos.

By Laiana

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