Com a chegada do outono, estação mais fria e chuvosa que o verão, os casos de doenças respiratórias aumentam, e muitas pessoas enfrentam dúvidas sobre os sintomas que apresentam.
Mesmo que tenham semelhanças, o resfriado e a gripe são causados por vírus diferentes e apresentam distinções importantes no quadro clínico, o que influencia a forma de tratamento e os cuidados necessários.
A gripe, causada pelo vírus Influenza, tende a ser mais intensa e pode levar a complicações, especialmente em grupos de risco, segundo o médico da Carnot Laboratórios, Carlos Alberto Reyes Medina.
“Os sintomas da gripe incluem febre alta de início súbito, dores musculares, fadiga extrema, calafrios e tosse seca. Em alguns casos, pode evoluir para quadros mais graves, como pneumonia”, explica o especialista.
Já o resfriado, geralmente provocado por rinovírus, manifesta-se de forma mais branda, com coriza, espirros, dor de garganta e, ocasionalmente, febre baixa. A distinção entre as duas condições é fundamental para determinar a melhor abordagem de tratamento.
“Enquanto o resfriado costuma ser autolimitado e tratado com repouso, hidratação e medicamentos sintomáticos, a gripe pode exigir maior atenção médica, principalmente se houver sinais de complicação, como falta de ar, dor no peito ou febre persistente por mais de três dias”, alerta Carlos Alberto.
Ele reforça que, em casos de sintomas intensos ou prolongados, é essencial buscar um profissional de saúde para avaliação – e, se necessário, indicação de antivirais ou outros cuidados específicos.
Mesmo com essas diferenças, tanto gripe quanto resfriado podem ser prevenidos com hábitos saudáveis, como higienização das mãos, alimentação equilibrada e, no caso da gripe, a vacinação anual, que começou em todo o Brasil na última segunda-feira (7).