O governador Jerônimo Rodrigues (PT) tem a administração da Bahia aprovada por pouco mais da metade dos eleitores de Salvador. Divulgada ontem (16), a pesquisa realizada pelo instituto Paraná Pesquisas, em parceria com o consórcio formado por Bahia Notícias, TV Aratu e rádio Salvador FM, revela que 50,4% dos eleitores aprovam a gestão do petista, enquanto 45,1% desaprovam e 4,5% não sabem ou não opinaram.
Comparado ao levantamento de junho, houve uma leve queda na aprovação e um aumento na desaprovação, dentro da margem de erro. Além disso, a pesquisa mostra que 8,9% dos entrevistados consideram a administração de Jerônimo “ótima”, 25% a classificam como “boa” e 29% como “regular”. Por outro lado, 11,1% dos entrevistados acham a gestão “ruim” e 23,4% a consideram “péssima”. Aqueles que não souberam ou não opinaram somam 2,6%.
O governador tem sido alvo de críticas, especialmente por parte dos adversários políticos, com foco na segurança pública. ACM Neto, vice-presidente do União Brasil, reiterou suas críticas ao governo estadual em uma recente conversa com a imprensa. O ex-prefeito afirmou que, após mais de um ano e meio de gestão, Jerônimo ainda não tem nem legado nem uma marca pessoal.
Neto também comentou sobre o aumento da reprovação de Jerônimo na capital baiana. Na semana passada, Jerônimo atribuiu o crescimento de sua rejeição à disputa eleitoral, afirmando que os pré-candidatos estão recebendo mais atenção, resultando na queda de sua popularidade. Neto discordou dessa avaliação.
Já a administração do prefeito Bruno Reis (União Brasil) é aprovada pela maioria dos eleitores de Salvador, conforme a mesma pesquisa. A aprovação do atual gestor aumentou ligeiramente em comparação ao levantamento de junho. Atualmente, 75,3% dos entrevistados aprovam a gestão de Bruno Reis, enquanto 19,8% desaprovam. Outros 5% não souberam ou não opinaram.
Os soteropolitanos também avaliaram positivamente o trabalho do prefeito, que está em seu último ano de mandato e vai disputar a reeleição. Segundo a pesquisa, 20,5% consideram a administração “ótima”, 31,9% a classificam como “boa” e 34% como “regular”.
Em contraste, 5,3% dos entrevistados avaliaram a gestão como “ruim” e 7,1% como “péssima”. Aqueles que não souberam ou não opinaram somam 1,3%.
A pesquisa ouviu 800 eleitores e possui margem de erro de 3,5%, para um intervalo de confiança de 95%. As entrevistas foram realizadas entre os dias 12 e 15 de julho e o registro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) está sob protocolo nº BA-02875/2024.