A rede hoteleira da capital baiana teve uma ocupação média de 52,89% no mês de junho deste ano, resultado superior aos 47,11% do mesmo período de 2023. A diária média ficou em R$ 547,37, representando um aumento de 17,4% quando comparado a junho do ano passado. Como resultado, o Revpar, indicador que representa a receita diária por apartamento disponível, subiu 32% na base comparativa anual, chegando a R$ 289,52.
A agenda de eventos e congressos foram alguns dos fatores que impulsionaram o fluxo turístico na cidade, assim como o turismo de lazer. A ocupação dos dias de semana chegou a superar os sábados e domingos, e alguns dias específicos registraram máxima de ocupação média acima de 65%, acompanhado de aumento das diárias médias nessas datas.
De acordo com o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis – Regional Bahia (ABIH-BA), Wilson Spagnol, o setor encerrou o primeiro semestre com números positivos, com ocupação próxima aos níveis de 2019, anteriores à pandemia. “Em julho teremos o desafio de tentar alcançar uma taxa de ocupação similar à do ano passado, que foi o melhor resultado de julho dos últimos 12 anos, com uma taxa de 63,95%. Com as férias escolares, a demanda neste mês sempre cresce em relação ao segundo trimestre do ano, tradicionalmente de baixa temporada. A nossa expectativa é que tenhamos ocupação superior a 60% na cidade, com uma expressiva valorização da diária média novamente”, espera o presidente da entidade.
Os números do desempenho hoteleiro de Salvador foram gerados pela Pesquisa Conjuntural de Desempenho (Taxinfo), realizada pela ABIH, seções Bahia e Brasil. O levantamento é feito digitalmente e as informações são fornecidas diariamente pelos hotéis ao Portal Cesta Competitiva. A média resultante constitui o indicador para avaliar a evolução da atividade de hospedagem na capital baiana.

By Laiana

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