Nascida em Cipó, no interior da Bahia, a zagueira Rafaelle vai viver uma grande emoção nesta terça-feira (4) ao defender a Seleção Brasileira Feminina na Casa de Apostas Arena Fonte Nova, em Salvador, no amistoso contra a Jamaica. Jogar em solo pelo Brasil é um privilégio que nem Formiga teve. Questionada sobre o momento em entrevista nesta segunda-feira (3), a jogadora não conteve as lágrimas.
“É legal relembrar disso. Jogar em Salvador, nem Formiga viveu e eu estou tendo esse prazer como baiana de experimentar isso. É uma emoção grande. Acho engraçado que quando soube, conversei com o pessoal do Orlando: ‘Por favor, eu tenho que estar nesse jogo em Salvador’. Terminava o treino, eu ia tratar, fazia sessão extra de recovery, saia do jogo e agradecia a Deus por estar bem. É uma coisa muito forte porque você vai ter sua família que te apoiou. Me emociono porque só eu sei como é difícil chegar na Seleção Brasileira e jogar na sua cidade. Minha mãe já foi ver meu jogo, mas meus amigos, meu primo, vão poder estar aqui. Muita gente só conhece a seleção na televisão. Estou feliz de viver esse momento”, disse.
A jogadora também destacou a importância do jogo de exibição para futuras atletas que sonham em atuar de forma profissional.
“Acho que será a primeira vez que nós vamos ter uma Marta, uma Cristiane jogando para essas meninas que sempre sonharam em assistir à Seleção em seu estado. O quão inspirador vai ser esse jogo para elas? A Bahia tem muito talento e essas crianças têm que ter mais oportunidade. Essa representatividade e essa visibilidade que a gente está tendo hoje na Bahia e amanhã no jogo vão ser muito importantes”, destacou.

By Laiana

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