Foto: Francis Chung/EFE/EPA

O presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou nesta quarta-feira (8) que Israel e o grupo palestino Hamas assinaram o acordo de paz proposto pelos Estados Unidos.

Trump afirmou que Israel e Hamas concordaram com os termos da primeira fase do plano de paz. Segundo ele, todos os reféns mantidos pelo grupo terrorista desde 7 de outubro de 2023 na Faixa de Gaza serão libertados.

Trump classificou a assinatura do acordo como “os primeiros passos em direção a uma paz forte e duradoura”.

“Todas as partes serão tratadas com justiça! Este é um GRANDE Dia para o Mundo Árabe e Muçulmano, para Israel, para todas as nações vizinhas e para os Estados Unidos da América, e agradecemos aos mediadores do Catar, Egito e Turquia, que trabalharam conosco para que este evento histórico e sem precedentes acontecesse”, concluiu.

Após a informação ser divulgada em uma rede social do presidente, o Hamas confirmou o acordo.

“O movimento Hamas anuncia que chegou a um acordo estipulando o fim da guerra na Faixa de Gaza, a retirada das tropas israelenses, a entrada de ajuda e a troca de prisioneiros”, disse o Hamas em um comunicado.

O movimento palestino também apelou a Trump, aos países garantidores do acordo e a vários partidos árabes, islâmicos e internacionais para “forçar o governo de ocupação israelense a cumprir integralmente o acordo”.

“Enfatizamos que os sacrifícios do nosso povo não serão em vão. Permaneceremos leais à nossa promessa e não renunciaremos aos direitos nacionais do nosso povo, incluindo liberdade, independência e autodeterminação”, acrescentou o Hamas.

Em seguida, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse que convocaria uma reunião de gabinete amanhã (9) para ratificar um acordo decessar-fogo em Gaza:

“Hoje é um grande dia para Israel”, disse Netanyahu em um comunicado.

O plano de Trump prevê a libertação de todos os reféns israelenses, vivos e mortos, em até 72 horas após a aceitação pública do acordo por Israel.

O presidente americano também afirmou que Israel recuará as tropas que estão na Faixa de Gaza para uma linha acordada. Ainda não está claro onde os militares ficarão posicionados.

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