ByLaiana

abr 17, 2025

Quase metade da população de Salvador vive em ruas sem calçadas. É o que revelam os dados do Censo Demográfico 2022 sobre Características Urbanísticas do Entorno dos Domicílios, que apontam que 43,6% dos soteropolitanos, cerca de 1.046.334 pessoas, residem em vias onde não há passeio público. Com isso, a capital baiana lidera o ranking nacional das capitais com maior proporção de moradores em ruas sem calçadas.
Logo após Salvador aparecem Boa Vista (RR), com 38,3%, Macapá (AP), com 35,8%, e Recife (PE), com 28,1%. Na outra ponta da lista estão Goiânia (GO), Curitiba (PR) e Aracaju (SE), com os menores percentuais, variando entre 1,9% e 6,7%.
As calçadas são fundamentais para a segurança dos pedestres, promovem acessibilidade e contribuem para a mobilidade sustentável. Além disso, funcionam como espaços de convivência e bem-estar, essenciais para atividades físicas e deslocamentos a pé.
Apesar disso, o problema das vias sem calçadas em Salvador não apenas persiste, como tem se agravado. Entre 2010 e 2022, o percentual de moradores vivendo em ruas sem calçamento aumentou de 37,4% para 43,6%, um aumento de 6,1 pontos percentuais. Isso representa um acréscimo de 314 mil pessoas, mesmo com a cidade registrando uma queda de 9,6% em sua população total no período.
Apesar disso, o problema das vias sem calçadas em Salvador não apenas persiste, como tem se agravado. Entre 2010 e 2022, o percentual de moradores vivendo em ruas sem calçamento aumentou de 37,4% para 43,6%, um aumento de 6,1 pontos percentuais. Isso representa um acréscimo de 314 mil pessoas, mesmo com a cidade registrando uma queda de 9,6% em sua população total no período.
Há 12 anos, Salvador ocupava a 9ª posição entre as capitais com maior proporção de moradores em ruas sem calçadas. Hoje, lidera o ranking nacional, sendo uma das cinco capitais onde o indicador piorou. A piora foi a segunda mais acentuada do país, atrás apenas de Vitória (ES), que subiu de 18,3% para 24,6% (alta de 6,4 pontos).
No âmbito estadual, a situação também preocupa, embora em menor escala. Na Bahia, 25,2% da população, o equivalente a 2,6 milhões de pessoas, moravam em vias sem calçada em 2022. O índice ainda está acima da média nacional (15,7%), mas representa melhora em relação a 2010, quando o percentual era de 38,5%.

Em contraste, o cenário nacional indica avanço. De 2010 a 2022, o Brasil reduziu pela metade a proporção de moradores em ruas sem calçadas, caindo de 32,7% para 15,7%.

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